sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ESTAGIAR

Qualquer jovem pode usufruir de mecanismos que a Região disponibiliza para uma mais fácil integração no mercado de trabalho.
O Governo dos Açores criou, em 1998 planos de transição para a vida activa tendo a juventude como público-alvo.
O Programa Estagiar U que consiste em estágios com a duração de um mês durante o verão para jovens universitários, o Programa Estagiar T que consiste na realização de um estágio para recém formados no ensino profissional e o Programa Estagiar L que se dirige a jovens recém-licenciados.
Estes planos de transição para a vida activa são Programas de Estágio que não podem ser encarados como vínculos ou como relações laborais, sob pena de serem desvirtuados e ser subvertido o seu objecto e a sua intenção.
Os números mais recentes indicam-nos que estes programas têm tido um sucesso considerável. Do total de 6659 jovens que frequentaram os programas desde 1998, apenas 16 estão no desemprego.
Apesar dos esforços de algumas forças partidárias, não pode ficar a ideia de que estes programas causam profundas instabilidades sociais, pelo contrário. São a garantia, para centenas de jovens açorianos, de uma transição consequente para a vida activa, através da experiência adquirida na frequência destes programas, bem como constituem um importante incentivo à fixação de jovens que, estando no exterior da sua ilha a estudar e a qualificar-se vêem nestes programas uma boa oportunidade para regressar a casa e começar a contribuir para o bem comum.
Não nos podemos esquecer, também, que apenas muito recentemente ficou consagrado que não poderiam existir estágios profissionais não remunerados em Portugal Continental. Nos Açores, devido a esta opção do Governo, desde 1998 os estágios remunerados estão garantidos com valores justos, tendo em conta as remunerações médias regionais.
Sabemos que não existem programas perfeitos e seria intelectualmente desonesto escamotear situações de abuso da utilização destes programas.
Essas situações devem ser denunciadas e fortemente fiscalizadas com pesadas punições para os abusadores.
Os programas de estágios profissionais fazem parte de um importante património de políticas no âmbito do emprego e da formação profissional, potenciadas pelo Governo Regional, em parceria com várias entidades públicas e privadas. O seu desvirtuamento pode influenciar negativamente estas parcerias e prejudicar os jovens açorianos que frequentam ou pretendem frequentar estes planos de transição para a vida activa.

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