terça-feira, 22 de dezembro de 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

CRIATIVIDADE JOVEM-LABJOVEM

Aprofundar o conceito de Criatividade é algo que deve ser perspectivado como um contributo pertinente para o desenvolvimento da sociedade em que estamos inseridos.
Numa abordagem ao tema da criatividade será importante cultivar novas perspectivas que visem a atracção e fixação de talentos e que valorizem a diversidade social, cultural e o acesso a novos métodos e novas ideias.
Sabemos que a vida de uma Cidade e de uma Região é a vida dos que lá vivem, dos que lá se deslocam, dos que lá investem, dos que lá se fixam e dos que lá contribuem para o bem comum.
Nesta perspectiva deve haver uma responsabilidade bipartida entre cada indivíduo que se sente mobilizado para participar nas dinâmicas artísticas, culturais e sociais e entre o poder público que deve aproveitar o conhecimento e o Know-how existentes, criando os mecanismos necessários para dar espaço à criação e à inovação consequente e com impacto positivo na vivência colectiva.
Nestas dinâmicas de criação e de novos paradigmas nos processos de desenvolvimento, as novas gerações têm uma responsabilidade acrescida pelas novas ideias e novas perspectivas que conseguem materializar, havendo espaço e incentivo para que isso seja uma realidade.
Exemplo muito positivo destas novas dinâmicas que desejamos e que julgamos fundamentais para o futuro, são os primeiros resultados já conhecidos da iniciativa LabJovem – Concurso de Jovens Criadores dos Açores, nas áreas da arquitectura, artes plásticas, dança/performance, design de moda, fotografia, ilustração e BD, literatura, música, teatro/performance e vídeo.
O total de 209 candidaturas individuais e colectivas e 235 concorrentes são um sinal muito positivo das dinâmicas artísticas e culturais que muitos jovens açorianos demonstram ter, tendo aqui uma oportunidade de mostrar o seu trabalho e de o ver avaliado por personalidades entendidas em cada área, que devem ter uma postura pedagógica que permita aos concorrentes aprender mais e melhorar os seus métodos e o seu trabalho.
De realçar, também, a desagregação espacial das candidaturas. O facto de em 8 ilhas existirem projectos apresentados, dá a esta iniciativa uma dimensão verdadeiramente regional.
Está de parabéns a Associação Cultural Burra de Milho que se mobilizou neste novo paradigma da criatividade e o Governo dos Açores que promoveu o tal “espaço” que referíamos há pouco, na tal responsabilidade bipartida que defendemos, quer neste quer em qualquer outro processo de desenvolvimento.
Dar espaço aos jovens e à sua criatividade, aproveitando as potencialidades que muitos têm demonstrado em diversas vertentes artísticas, culturais e sociais é um desígnio fundamental na introdução de novos paradigmas que todos desejamos.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

UM BRINQUEDO, UM SORRISO

Decorre, nas Ilhas dos Açores, sob responsabilidade dos órgãos locais da JS, a campanha de recolha de brinquedos Um Brinquedo, Um Sorriso.

Um agradecimento a todos os que participam nesta campanha, permitindo que, na noite de Natal, sejam muitos os sorrisos das crianças....

ESCLARECER EQUIVOCOS

A circunstância da JSD ter aplaudido uma iniciativa da JS é motivo de orgulho e esperança para nós. Não fosse o caso da JSD ter percebido mal (ou não ter querido perceber!) a nossa proposta e estaríamos agora, nestas linhas, a, com a humildade democrática que a nossa história comprova, a agradecer tal elogio. Porém, a JSD vem de encontro à JS, em vez de vir ao encontro, o que, convenhamos, mudando a preposição muda-se tudo. E ao invés de nos saudar, a JSD ataca-nos. Não percebemos bem a atitude. Estamos mais habituados a uma JSD passiva, sem ideias próprias e aos silêncios do seu líder (como se verificou no plenário de discussão do Plano e Orçamento para 2010, quando se falou de Juventude).
Ora bem, a JS o que propõe é a criação de uma comissão especializada eventual sobre a prevenção dos comportamentos de risco. Comissão essa que queremos que seja criada no Conselho de Juventude dos Açores, que desenvolva um trabalho sobre a prevenção de comportamentos de risco nas suas diversas vertentes.
Pretendemos abordar esta questão de forma abrangente, com o contributo das associações e federações juvenis que têm assento no Conselho de Juventude dos Açores, podendo criar um documento com propostas no âmbito da prevenção deste tipo de comportamentos na perspectiva dos jovens e das associações representativas desta faixa etária.
E a nossa pretensão, é claro, não foi entendida pela JSD que logo se apressou a fazer a relação do costume: comportamentos de riscos = toxicodependência. A atitude não nos é estranha. É dela (da JSD) que emanou o princípio da confusão recorrente entre toxicodependentes e traficantes; da confusão entre prevenção com segurança e intervenção policial, por exemplo. Foi ela (a JSD) que defendeu um retrocesso na Lei 30/2000 que define o regime jurídico aplicável ao consumo de estupefacientes que tantos elogios internacionais tem recebido como caso de sucesso (veja-se, por exemplo, o trabalho de Glen Greenwald “Drug Descriminalization in Portugal, Lessons for creating fair and successfull drug policies”) ou foi ela que se insurgiu publicamente contra o Centro de Reabilitação Juvenil do Livramento, apenas por preconceito.
Afirmar que “a JS vai ao encontro da JSD” nesta matéria é um grande equívoco, e chega a ser assustador pensar que a JS poderia ter alguma afinidade ideológica sobre este assunto com esta JSD preconceituosa.
Espera-se que o PSD dê um contributo sério e esclarecido neste assunto e que não o utilize como arma de arremesso político como faz a sua juventude partidária.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PRIORIDADE PARA 2010-EMPREGO JOVEM

Na semana passada foram discutidos e aprovados o Plano e Orçamento para o ano de 2010 nos Açores, documentos orientadores para a actividade do Governo no próximo ano.
Desde logo, é importante referir, numa altura em que esse princípio é tantas vezes posto em causa na actividade política, que estes documentos materializam uma linha de rumo coerente de cumprimento das promessas eleitorais.
Cumprir as promessas apresentadas em campanha eleitoral deve ser sempre um princípio intocável, para a credibilização das instituições e da actividade política e para o respeito dos eleitores, e isso tem sido uma evidência nos Açores.
Quando se fala do Plano e Orçamento, além do impacto no presente que se espera, é fundamental que estes documentos sejam importantes instrumentos de preparação do futuro e de garantia de salvaguarda dos direitos das novas gerações.
Quer pela sua caracterização social, quer pelos processos de desenvolvimento, de integração e de transição para a chamada vida activa que tem de enfrentar e num quadro de fortes constrangimentos externos que ainda se sentem devido à crise internacional, a faixa etária da Juventude depara-se com mais dificuldades.
Aqui o emprego jovem e a qualificação profissional são determinantes para ultrapassar estas adversidades.
Sem prejuízo da iniciativa privada, tão importante para as dinâmicas económicas, é importante referir a opção política do Governo dos Açores que, diagnosticando correctamente as áreas prioritárias de intervenção, tem sido um elemento facilitador na promoção da formação profissional e na criação de mecanismos de inserção na vida activa dos jovens, agindo correctamente dentro da sua esfera de competências.
Isso verifica-se na continuidade e reforço da aposta e do esforço público na formação profissional com um aumento da dotação orçamental afecta de 22%, nos programas de estágios profissionais com um aumento de cerca de 3 milhões de euros e num reforço dos programas de emprego.
É nesta área que reside um dos nossos maiores desafios dos próximos tempos.
Intervir, de forma consistente, no aprofundamento da qualificação e diversificação das políticas de empregabilidade jovem, na valorização das condições de produção de conhecimento, no fomento de estratégias da criação do próprio emprego, no reforço da coesão social, territorial e económica, na criação de novas ferramentas e de novas competências, ligando essa intervenção a estratégias de fixação jovem, será um passo determinante para uma futura geração de população activa devidamente qualificada, constituindo-se, assim, como parte determinante dos processos de desenvolvimento futuros dos Açores.
O PS não é dono da verdade e sabe que, apesar de muito ter sido feito, existem sempre mais desafios para vencer.

3 Notas finais:

- Depois de muitos acusarem o PS de arrogante, o PS aceitou e aprovou propostas de todos os Partidos, naturalmente tendo em conta a sua qualidade e não a sua proveniência;

- Lamentável o facto de, na discussão do sector da Juventude o Grupo Parlamentar do PSD, onde está o líder da JSD, não ter dito uma única palavra;

- Lamentável, também, o Bloco de Esquerda que votou contra o Plano e o Orçamento, mas não apresentou uma única proposta de alteração ao Plano;