segunda-feira, 26 de abril de 2010

DESCULPE, IMPORTA-SE DE REPETIR!!!???




Berta Cabral fez um apelo à recandidatura presidencial de Cavaco Silva, cuja eleição afirmou ser “uma oportunidade a favor dos Açores”.

Recorde-se que Berta Cabral, aquando da visita de Cavaco Silva aos Açores, já tinha dito que Cavaco Silva era o Presidente das Autonomias.Meses depois viu-se o "grande espirito autonomista" de Cavaco, afrontando as autonomias devido ao novo estatuto político-administrativo dos Açores....

Devaneios de alguém que vive alheada da realidade........

Devaneios de quem vive alheada da reali

domingo, 25 de abril de 2010

25 DE ABRIL SEMPRE

QUE A REVOLUÇÃO NUNCA MORRA.....

quinta-feira, 22 de abril de 2010

NOVA EDIÇÃO DO JORNAL OFICIAL DA JS AÇORES-MEGAFONE

Clica para ver a nova edição do Megafone

domingo, 11 de abril de 2010

PROGRAMAS BONS, PROGRAMAS MENOS BONS E PROGRAMAS ABSURDOS

O Programa Regional de Saúde Escolar e Saúde Infanto-Juvenil, anunciado pelo Governo no dia Mundial da Saúde é um programa bom, muito positivo.
É um programa com grande abrangência que prevê abranger cerca de 47 mil alunos e que inclui a realização de exames globais de saúde, que visam o despiste dos mais variados problemas desde a falta de audição ou visão, até à diabetes ou à obesidade.
Parece-me de extrema importância o facto de o programa abranger questões comportamentais, como são a prevenção dos comportamentos de risco sexuais, o reforço dos factores de protecção relacionados com os estilos de vida junto à comunidade educativa, a promoção dos hábitos de vida saudável, a sensibilização para os malefícios do consumo de substância lícitas e ilícitas ou a abordagem necessária sobre a violência nas escolas, incluindo, também, a criação de equipas de saúde escolar com profissionais da área, o que permite uma acção mais conhecedora e eficaz em questões de grande complexidade.
Este plano é de grande coragem política, de grande esforço e de longo alcance. Mas não deve desresponsabilizar a família. É ela o elemento mais importante no desenvolvimento psico-social de qualquer criança, adolescente ou jovem, mas a escola é um parceiro importantíssimo nesse processo de desenvolvimento.

O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) tem marcado a agenda política no nosso país.
É um programa menos bom. Trata-se de um documento orientador, com imposições para os próximos 3 anos.
Mas este PEC contém orientações que nos preocupam.
A diminuição do investimento público, sem ter em conta se esse investimento é ou não reprodutivo, o aumento dos impostos, os congelamentos das progressões na carreira ou as instabilidades nas verbas referentes à área social, onde até 2013 o Governo vai reduzir as transferências do Estado para a Segurança Social, orçamentada para 2010 pelo valor de quase 7500 milhões de euros, para que, no próximo ano, não ultrapasse os tectos nominais de 7100 milhões, descendo para sete mil milhões em 2012 e 6900 milhões no ano seguinte, reduzindo esta matéria a questões contabilísticas e sem estar prevista qualquer alteração dos tectos financeiros nos casos de emergência social são alguns exemplos que nos fazem encarar este PEC com muitas reservas.
Sabemos da importância do rigor e dos equilíbrios orçamentais e percebemos que se trata de um programa necessário, mas temos de definir muito bem à custa do quê e de quem esses equilíbrios são conseguidos.
Da mesma forma que outrora havia vida para além do défice, também hoje há vida para além do PEC.

Só um programa absurdo permite os vencimentos, prémios e bónus de António Mexia, numa Empresa com uma considerável participação do Estado com um contrato avalizado também pelo Estado, ganhando 20 vezes mais que o Presidente da República ou 25 vezes mais que o Primeiro-Ministro.
Os gestores de topo podem e devem ser bem pagos, por objectivos, tendo em conta se o mercado é concorrencial ou monopolista ou avaliando o risco. É assim que fazem os privados e isso, apenas, diz respeito aos seus accionistas. Mas numa empresa com grande participação do Estado, os mesmos pressupostos devem ser avaliados, mas a lógica de serviço público, as remunerações públicas existentes e tectos das remunerações públicas, nestes casos, devem ser as referências. Não me parece que uma redução considerável dos valores em causa possam desmotivar qualquer gestor de topo e pôr em causa os objectivos e o serviço prestado pela empresa.
Se é para bem de todos, os sacrifícios têm de ser pedidos a todos.
As desproporções remuneratórias na sociedade portuguesa são excessivas, nalguns casos, roçam a imoralidade.

sábado, 3 de abril de 2010

AGENDA POLITICA VERDE E ECOLÓGICA

Já alertámos várias vezes para a necessidade de uma cada vez maior afirmação de uma agenda política verde e ecológica orientada para a racionalização dos gastos energéticos e para o desenvolvimento de estratégias que nos levem à auto-suficiência energética, nas suas diversas vertentes.
Isto representa um reforço do conceito de Região sustentável que já é uma referência identitária dos Açores, a nível nacional e até internacional.
Recorde-se, por exemplo, as referências da Revista National Geografic sobre os Açores como 2ª melhor região do mundo para turismo sustentável ou as afirmações do director do MIT-Portugal quando dizia que a sua convicção é a de que será possível até 2018 transformar os Açores numa região que tenha pelo menos 75 a 80 por cento da sua electricidade fornecida por recursos renováveis. Estes factos e afirmações são a evidência de um esforço considerável de projecção dos Açores e de implementação de políticas de conservação do nosso património ambiental e paisagístico, uma das nossas maiores riquezas.
No seguimento dessa estratégia, em coerência com os passos que os Açores têm dado em termos de sustentabilidade ambiental, a Juventude Socialista Açores levará ao Parlamento Regional uma proposta legislativa que visa a divulgação anual das facturas energéticas na Administração Pública Regional e Local, com os respectivos planos de poupança energética, contribuindo para a diminuição e estabilização de consumos e para a implementação de planos alternativos.
Numa perspectiva global de racionalização de gastos energéticos, devem ser as entidades públicas as primeiras a dar o exemplo. A responsabilização colectiva impõe, da parte da administração pública um comportamento exemplar que terá consequências numa maior consciencialização pública e numa maior dinamização das medidas de promoção da eficiência energética.
Em boa verdade, há muito que a Juventude Socialista realça a importância da sustentabilidade energética. Recordo que no último Congresso Regional elegemos a sustentabilidade ambiental e a afirmação de uma agenda política “verde” como um dos vectores do nosso mandato.
Devido à crescente escassez de recursos que uma evolução desregulada tem proporcionado, exige-se grande atenção aos equilíbrios ambientais.
A história e a realidade actual mostram-nos que, muitas vezes, a maioria das vezes, a vontade do homem sobrepõe-se à quantidade de recursos existentes.
É necessário inverter este ciclo, e as novas gerações e as entidades públicas têm grandes responsabilidades nesse grande objectivo promovendo uma política energética, que caminhe para uma economia de baixo consumo de energia, mais segura, mais competitiva e mais duradoura, no seguimento de uma estratégia global no âmbito da aposta em energias renováveis e em auto-suficiência energética.
Mas temos de continuar este caminho, com a introdução de novos paradigmas.
Temos de ir mais longe. Temos de dar especial atenção à proliferação de iluminações públicas de grande consumo e a investigação no âmbito das renováveis e a sua aplicação nos Açores não pode ficar circunscrita ao sector eléctrico. Apesar de tal sector ser importante, temos de implementar uma estratégia paralela no âmbito dos transportes, das moradias e dos edifícios. Esta proposta da Juventude Socialista contribui para essa estratégia, dando especial atenção aos edifícios públicos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

UNANIMIDADE

CONSELHO DE JUVENTUDE DOS AÇORES APROVA POR UNANIMIDADE PROPOSTA DA JS AÇORES DE CRIAR COMISSÃO ESPECIALIZADA SOBRE PREVENÇÃO DE COMPORTAMENTOS DE RISCO.

A JS AÇORES AGRADECE A CONFIANÇA

AO TRABALHO....

PREVENIR COMPORTAMENTOS DE RISCO

O problema dos comportamentos de risco e a sua especial incidência sobre as gerações mais novas é um problema sério ao qual devemos dar especial atenção.
Este não é um problema localizado. Trata-se de uma questão global, com impacto mundial, à qual os Açores não estão alheios.
Na abordagem a estas questões será justo referir o trabalho realizado pelas instâncias públicas e por diversas instituições que se dedicam a um trabalho consistente nesta área, dando um contributo fundamental para a minimização de danos e aumento da sensibilização sobre todas estas questões que podem contribuir para grandes malefícios e grandes instabilidades na estrutura basilar de qualquer sociedade.
Trabalho esse que acompanha, também, uma evolução de mentalidades na sociedade açoriana, através de uma maior abertura, maior conhecimento e maior vontade em ultrapassar os problemas que advém deste tipo de comportamentos.
Agora, é altura de avaliar o que tem sido feito, dando voz aos jovens e às associações e federações que os representam, para que se debrucem sobre este assunto, analisem a evolução do trabalho realizado e possam, caso entendam, dar contributos à política de prevenção de comportamentos de risco dos Açores.
O Conselho de Juventude dos Açores é o órgão consultivo do Governo para as políticas de Juventude, onde tem assento os representantes das Associações, Federações e organizações de juventude dos Açores. A Juventude Socialista Açores apresentou, neste Conselho, a criação de uma Comissão Especializada Eventual sobre Comportamentos de risco que se debruce sobre a problemática da prevenção dos comportamentos de risco nas suas diversas vertentes.
Propusemos que a comissão tenha como objectivos analisar e fazer um balanço do trabalho realizado até ao momento na Região no âmbito da prevenção aos comportamentos de risco, criar mecanismos de monitorização onde seja possível medir a eficácia das medidas implementadas, a Comissão deve interagir e visitar Instituições, departamentos governamentais, escolas ou organizações que desenvolvam projectos na área da prevenção dos comportamentos de risco, a Comissão deve ouvir, em audição, especialistas nestas áreas que com o seu testemunho e conhecimentos técnicos dêem um contributo para a melhoria do trabalho da comissão, a Comissão deve definir, nas suas conclusões, políticas e métodos a introduzir que constituam apoio e melhoria ao Governo dos Açores no trabalho a desenvolver no âmbito da prevenção primária na área da prevenção dos comportamentos de risco, as conclusões deverão ser compiladas em documento a ser entregue ao Governo dos Açores, como um contributo das organizações representativas dos jovens nesta área.
Esta é uma forma pró-activa e construtiva de encarar esta questão.
É com muito agrado que realço o facto de o Conselho de Juventude dos Açores ter aprovado por unanimidade esta proposta, mostrando o empenho e a vontade em trabalhar com a Juventude Socialista nesta questão, o que é bem demonstrativo das qualidades e vontade de trabalhar das nossas associações juvenis.
Temos pena, que algumas organizações partidárias de juventude que se fartam de criticar e nunca apresentam soluções não queiram pertencer a esta comissão perdendo, assim, toda a moral para apresentar criticas sobre este assunto. É pena que assim seja. É pena que quando se trata de trabalhar essas organizações se escondam e não queiram participar. Nós preferimos trabalhar e ter uma postura construtiva e pró-activa.