sexta-feira, 16 de outubro de 2009

NAUFRÁGIO!!!


CONFETIS ENGANADORES

Surrealista, é o mínimo que se pode dizer do que se passou na noite eleitoral de 11 de Outubro na sede do PSD Açores.
Os confetis tentavam disfarçar o sabor amargo de uma pesada derrota eleitoral para Berta Cabral e para o PSD Açores.
E se os confetis e a encenação carnavalesca de baixo nível, que não convenceram ninguém, surpreenderam todos, muito mais surpreendente foi a declaração da Presidente do PSD Açores.
Tentou “sacudir a água do capote”. Quando ganha é com ela, quando perde a responsabilidade é de todos, menos dela, numa personificação quase perfeita da Olívia Patroa e da Olívia Empregada.
Tal narcisismo faz desmoronar as supostas e já debilitadas bases que acreditavam nesta liderança.
O engraçado é que ficava-lhe bem seguir o exemplo de humildade de Rui Melo ou da maioria dos cronistas afectos ao seu Partido.

(I)RESPONSABILIDADE

Que sinais dão os partidos quando afirmam que não haverá coligações nem sequer a possibilidade de acordos pontuais no parlamento?
Um sinal de tremenda irresponsabilidade e de desconsideração pelos eleitores.
Nenhum Partido com assento parlamentar e com responsabilidades pode afirmar que não fará acordos e que não permitirá pontes de entendimento.
Não é essa postura que resolve os problemas dos cidadãos.
Cada um tem a sua agenda, cada um defende os seus ideais e a sua visão sobre o desenvolvimento da sociedade, mas todos têm a obrigação de ter como objectivo o bem comum, independentemente do resultado obtido.
Ouvir Manuela Ferreira Leite dizer que não está disponível para acordos antes ainda de começarem os trabalhos no parlamento mostra-nos uma visão revanchista e circunscrita aos interesses partidários em detrimento dos interesses do País.

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